O impacto fulminante dos Wearables na nossa vida ainda nessa década

O que são os Wearables?

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Wearables são os dispositivos inteligentes que podemos usar. Ainda nessa década teremos um impacto fulminante com a adoção dos wearables. Temos hoje já diversos deles e você provavelmente já deve visto algum. Temos uma lista grande de smart que são “usáveis”, cito aqui alguns:

  • Relógios (SmartWatch)
    • Este já é bem conhecido e certa parte da população até usa ou já usou (a bolha early adopter). Um bom exemplo é o Galaxy Watch. Com um você pode pelo relógio agilizar funções corriqueiras como: atender ligação, verificar mensagens, ver o clima, ver sua agenda do trabalho e até comprar.
  • Fones de ouvido (AI hearing aids)
    • Também bastante disseminado já temos os fones inteligentes. Este eu considero o mais impressionante pois realmente faz bem o trabalho. Estes fones tiram o ruído do ambiente, tem um ótimo microfone, melhora o áudio entre outros… Um bom é exemplo é o Galaxy Bud.
  • Visores de alteração de realidade (Headset)
    • Este é um sonho da humanidade virando realidade. Com um headset de realidade virtual/aumentada você pode entrar em diferentes mundos e ter diferentes sentimentos. O headset lhe proporcionará diversos ambientes digitais que você interagirá vendo, sentindo e ouvindo projeções da realidade. Um ótimo exemplo é o Meta Quest (que antes era Oculus Quest e a Meta comprou já pensando no Metaverso).
    • Este wearable que permitirá os avanços no Metaverso. Aliás escrevi sobre privacidade no metaverso, veja aqui.
  • Pulseiras (Fitness trackers)
    • Essas pulseiras já são bem comuns entre os esportistas por aí. Elas são feitas para isso, há diversos exercícios e esportes para fazer muitas medições. Vale conferir a Mi Band.
  • Sensores corporais (Body-mounted sensors)
    • Este dispositivo da Abbott é muito útil para diabetes: Free Style LIBRE. Com ele você mede sua glicose e toma ações muito mais rápidas do que da forma convencional (que é sentir o efeito chegando).
    • Joias inteligentes (Smart jewelry)
      • Como essa pulseira da totwoo que você avisar sua parceira(o) que está pensando nela(e). Você pode também ser avisado na pulsei caso te ligue.

    Temos wearables dos mais “simples”, como dispositivos médicos que apoiam a medição de dados de qualquer órgão no corpo, até os mais sofisticados com inteligência artificial e multiprocessamento como os fones de ouvidos e óculos de alteração de realidade.

    Temos já diversas aplicações para estes dispositivos. São muitos já os casos de usos que comprovam a tese de que essa tecnologia veio para ficar e impulsionar ainda mais a conectividade de tudo.
    Pense bem comigo, com tudo que você faz no seu smartphone adicionado aos wearables você ainda é um ser humano ou já está virando um ciborgue? Obvio que é uma provocação barata, mas olhem só as diversas aplicabilidades que temos nos wearables que nos levam a pensar que essa distopia cyberpunk pode vir a acontecer: Wearable para os órgãos, para monitoramento da saúde, entretenimento e games, moda, militar, esportes.

    Tecnicamente estes dispositivos inteligentes trabalham com Bluetooth integrados ao nosso smartphone, internet com as operadoras e diversos sensores (de todo tipo) como: localização, proximidade, posicionamento, biometria, acelerômetro e muitossss outros.
    Todos têm um microprocessador potente, baterias e diversas conectividades. Além de coletar todos nossos mais preciosos dados para “entregar uma melhor experiência”.

    Vejam que maravilhoso é o novo óculos de realidade aumentada da Xiomi:

    Além da projeção de realidade aumentada, ele tem audio inteligente, leitura de gestos e inteligência artificial a todos instante.

    O que esperar para o futuro?

    Os wearables vieram para ficar. Os investimentos de criação desses novos gadgets são grandes e todas as empresas de tecnologias tem um setor de pesquisa e desenvolvimento (P&D) com este foco.

    Os avanços nessas tecnologias são consideráveis, dias atrás tivemos uma atualização da Neuralink informando que em meses já vão iniciar testes em seres-humanos. A Neuralink se propõe a aplicar toda essa inteligência artificial e sensores diretamente no cérebro, são chips cerebrais com diversos objetivos.
    Temos empresas trabalham com lentes de contato de realidade aumentada eliminando a parafernália dos headsets.

    2 comentários

    1. Muito bom, eu ainda sou cético quanto ao neuralink, porque é um dispositivo bem agressivo para seres humanos. Mas fico feliz de já estar sendo testado em humanos, tomara que dê tudo certo e consigam as aprovações pra implementar isso em mais pessoas. Se eles realmente conseguirem, isso vai ser um avanço em tanto pra humanidade.

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